Era 1723. Uma terrível tempestade havia quebrado a roda do leme logo após o navio sair de Tortuga, deixando a tripulação à deriva por meses.
Foi quando um grito vindo do alto do mastro trouxe uma gota de esperança em meio ao oceano. Depois de tanto tempo sem comida, água e, principalmente, sem rum, aquela voz rouca e esganiçada soou como o canto de uma sereia.
- Velas! Velas!
O navio de comércio inglês que apontava ao horizonte mais parecia um banquete flutuante, carregado de ouro e rum. Prontamente o capitão juntou o resto de suas forças e saiu de sua cabine, distribuindo ord...